A decisão está alinhada com as recomendações descritas no relatório de apuração de fatos do Grupo de Trabalho de Cultura e Governança da Empresa, divulgado em 14 de janeiro

O International Ethics Standards Board for Accountants (IESBA) lançou um projeto com a definição de padrões sobre a cultura e governança das empresas de contabilidade, seguindo as recomendações do Grupo de Trabalho sobre Cultura e Governança das Empresas, conforme seu relatório divulgado em 14 de janeiro.

As principais conclusões do relatório incluem:

– O papel da liderança ética e da governança robusta dentro das empresas de contabilidade como principais impulsionadores na criação de uma cultura que promova o comportamento ético.

– A importância de uma liderança transparente e ética, mecanismos de responsabilização em toda a empresa e o fornecimento de contribuições independentes.

– A necessidade de alinhamento de incentivos de desempenho com comportamento ético, educação ética contínua e uma cultura de discussão aberta e desafio.

Levando em consideração as conclusões e recomendações do Grupo de Trabalho, o com a definição de padrões visa desenvolver uma cultura baseada em princípios e uma estrutura de governança para empresas de contabilidade que promova, apoie e reforce um alto padrão de comportamento ético em todos os seus serviços profissionais.

Como parte dessa iniciativa estratégica, o IESBA também desenvolverá materiais não oficiais para aumentar a conscientização sobre a importância do comportamento ético nas empresas de contabilidade e apoiar as empresas com orientação sobre como incorporar a ética em suas estratégias e operações. Isso também ajudará a envolver outras partes interessadas que podem contribuir para o desenvolvimento de um ecossistema para empresas de contabilidade altamente éticas.

O IESBA realizará uma série de mesas redondas globais presenciais e virtuais em março e abril de 2025 para coletar opiniões de uma ampla gama de partes interessadas. As mesas redondas presenciais serão realizadas na cidade de Nova York, EUA; Melbourne, Austrália; Bruxelas, Bélgica; e Kuala Lumpur, Malásia. Mais detalhes serão anunciados oportunamente.

Gabriela Figueiredo Dias, presidente do IESBA, disse: “A ética é fundamental para o trabalho de todas as empresas de contabilidade e de todos os profissionais que as utilizam. É a porta de entrada para a confiança do público em seus serviços profissionais. Elogio o Grupo de Trabalho por apresentar um relatório abrangente, identificando as principais áreas de foco que investigaremos cuidadosa e sistematicamente, em colaboração com as partes interessadas, à medida que buscamos desenvolver uma estrutura global de cultura e governança para as empresas. É nossa forte convicção que essa estrutura permitirá que as empresas sejam empresas altamente éticas de forma consistente, fortalecendo sua resiliência contra riscos de comportamento antiético, mantendo uma boa reputação e garantindo sua sustentabilidade a longo prazo para atender clientes, investidores, outras partes interessadas e o interesse público.”

Estabelecido em março de 2024 , o Grupo de Trabalho incluiu, entre outros assuntos, reunir uma compreensão da cultura e governança e seu impacto no cumprimento dos requisitos éticos nas empresas de contabilidade e, quando aplicável, em suas redes e desenvolver recomendações para o IESBA.

O desenvolvimento do relatório foi informado por uma ampla divulgação das partes interessadas, incluindo reguladores e órgãos de supervisão, investidores e comunidade de governança corporativa, empresas de contabilidade, organizações profissionais de contabilidade, definidores de padrões nacionais e o Conselho Consultivo das Partes Interessadas, bem como uma revisão da literatura acadêmica.

O tema da cultura e governança da empresa de contabilidade é uma prioridade estratégica para o IESBA após uma série de casos de alto perfil de comportamento antiético em empresas de contabilidade em várias jurisdições nos últimos anos. Esses casos levaram a consequências adversas para contadores profissionais individuais e suas empresas em várias jurisdições.

Fonte: Comunicação IESBA