16 de setembro de 2024
“ESG: as boas práticas empresariais e a tributação”, um dos painéis do 21° Congresso Brasileiro de Contabilidade (CBC), destacou a crescente importância dos critérios ambientais, sociais e de governança (ESG) nas empresas e seu impacto sobre a tributação no Brasil. O debate contou com contribuições do membro do Grupo de Trabalho (GT) Sustentabilidade e ESG do Ibracon – Instituto de Auditoria Independente do Brasil, Leonardo Dutra, e do contador, advogado e economista, autor de livro sobre ESG na área tributária, Luis Wolf.
Leonardo Dutra abriu o painel explicando como o conceito de ESG evoluiu para se tornar um dos principais pilares da gestão empresarial moderna. Ele destacou que, além de uma responsabilidade social e ambiental, a adoção de práticas sustentáveis se transformou em um fator competitivo para as empresas.
“As empresas que adotam boas práticas de ESG estão criando valor para os seus acionistas e a sociedade. Além disso, estão se preparando para um futuro onde a sustentabilidade será determinante na avaliação de seus negócios”, afirmou.
Luis Wolf trouxe um olhar técnico ao tema, explorando como as práticas de ESG influenciam a área tributária. Ele destacou a necessidade de adaptar o sistema tributário para acompanhar a transformação das empresas que adotam ESG como princípio de atuação.
“Tributação e ESG estão cada vez mais conectados. O sistema tributário precisa considerar as empresas que estão investindo em sustentabilidade e em boas práticas de governança. O impacto das ações de ESG sobre os tributos vai desde incentivos fiscais até a exigência de maior transparência em relação aos relatórios financeiros”, explicou.
Durante o debate, a mediadora, a vice-presidente de Política Institucional do Conselho Federal de Contabilidade (CFC), Maria Dorgivânia Arraes Barbará, destacou a relevância do tema para os profissionais de contabilidade e ressaltou que as boas práticas de ESG não podem ser vistas como uma tendência passageira.
“O impacto das boas práticas ESG no ambiente tributário é algo que veio para ficar. Empresas que investem em sustentabilidade, equidade social e governança têm mais chances de sobreviver em um mundo corporativo cada vez mais competitivo e exigente”, apontou.
Fonte: Comunicação CFC
Por Comunicação Ibracon
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